Flor do linho

Faço de minha palavra o rio que corta o caminho 
A mata que se fecha fazendo a trilha incontínua Sem deixar de moldá-la à beleza da flor do linho Permitindo à memória uma elegância divina 
Pois minha palavra crava as lembranças da sina Que o amor me impõe nos pormenores da vida Dando a mim uma palavra que a ela se destina 
E permanece infinda mesmo depois de nossa ida