Qual o preço do que queremos?
Se já possuímos, custa menos
Do que o ardido arrependimento
Acumulado em gestos pequenos.
Se é impossível, pode levar tempo
E para quem a espera é tormento
Talvez o destino por divertimento
Sugira um atalho ao menos atento.
O que escolher em tal momento?
Labutar tendo a fé como alento
Ou cortar o caminho por dentro
Seguindo a ambição do avarento
Ajustando a vela do sentimento
Cada um vai tomar o seu vento
Porém a direção que intento
É a de ter paz quando sonolento.