O verso vem visitar
o sonolento poetamas quando desperta
ele não mais está
A cadência se esconde
Entre a fronha e a coberta
Vem pela noite deserta
Pra de manhã evaporar
ah quem me dera conter a torrente
de inspiração que se sente
Mas pelos dedos escapa
É uma luz que se apaga
Quando amanhece o dia
Como a beleza qua havia
Em quem estava a se embreagar
Quando toca faz nos sentir mais perto
Dos autores de outrora
que o tempo não ignora
A impaciência devora
o sumo de poesia
E vira só fantasia
que nos embala ao acordar