Sonolento poeta

O verso vem visitar
o sonolento poeta
mas quando desperta
ele não mais está
A cadência se esconde
Entre a fronha e a coberta
Vem pela noite deserta
Pra de manhã evaporar 

ah quem me dera conter a torrente
de inspiração que se sente
Mas pelos dedos escapa
É uma luz que se apaga
Quando amanhece o dia
Como a beleza qua havia
Em quem estava a se embreagar

Quando toca faz nos sentir mais perto
Dos autores de outrora
que o tempo não ignora
A impaciência devora
o sumo de poesia
E vira só fantasia
que nos embala ao acordar

Irreconhecível

 Estou em ininterrupto autoirreconhecimento Uma saudade de mim mesmo De um eu que parecia ser maneiro demais Tinha mais leveza no falar e no...